segunda-feira, 20 de abril de 2009

Alecto Parte 1

Ele deita para mais uma vez chorar o Pranto do Mundo.Sobre os ombros carrega a culpa daqueles que nada por ele fizeram.Para sentir algo de bom ele grita incessantemente.Helena não o ouvirá,isso é uma certeza.
Sua Espada Azeviche repousa em alguma parte da Bagunça que ele chama de casa.Todo santo-dia a companhia Dele faz com que Alecto sinta uma vontade incomensurável de pegar uma faca e docemente Riscar os pulsos que a Dama lhe deu com amor.
Era simplesmente grotesco;a voz fazia-o,todo dia,pensar em suicídio.Chegara até uma vez a tentar,mas Helena impediu-a.
Pode parecer fácil,para ti,mas a Hema que brota das Paredes da Vida faz-me rever o porquê da Existência.Os ossos que agora parecem ser feitos de gesso um dia fizeram parte do meu Ser.
O Vento dos Seres Tangíveis lambe-me,cara amada;pudeste algum dia dar uma sincera e sádica risada?
Em que Mundo tu enfiaste a Sanidade Humana?