sábado, 28 de fevereiro de 2009

Insano e Apaixonado

Vi-te na Sombra;

Sua tez belíssima ergueu-se sobre o meu corpo de Cera
-Pode ser que um dia novamente eu te queira-,
Beijando meu Corpo Nu,
Que belamente saía do Mundo Cru.

Cianóticos eram teus seios de Gelo
-Desejo inefavelmente vê-los-,
Com um toque louco e
Exarcebado,
Insano e apaixonado.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Febe Dourada


Fitas a Lua
Como se fossem os olhos do teu
Amado
-Maldito,Frio,Inerte e Cerrado-.
A Beleza tua agora não é mais Nua,
E sim gélida como o corpo meu,
Assassinado.

Amor,
por favor não chore,
Sei que sentes falta do Fervor
-Sei que queres que de novo eu te toque-,
Mas um dia eu ainda
Verei-te,
Terei-te...



quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Agarrada sempre ficas
A Mesquinharias,
Amor,
Agarrando o que para ti foi
Negado pelo Ser-Ferro,
Pelo Ser-Tangível-Etéreo.



Meteórica Passagem

Aqui eu muito
Esqueço
-Do que passou,
Do que morreu,
Do que você amou-;
Aqui,Sujo,
Eu cresço.

Dessas loucuras
Polidas
Leve uma fatia,
Leve um pedaço
-uma fração de segundo-,
De quando Rias.

Aqui eu muito
Esqueço
-Do que passou,
Do que morreu,
Do que você amou-;
Aqui,Sujo,
Eu cresço.

Sua Vida
Meteórica não deixarás
Que lembrem
-Nem um pouco-,
Mas o teu esforço é em vão,
Tudo está contigo,
Cada momento,
Cada segundo,
Cada afago de mão,
Cada colo como abrigo,
Cada Sentimento,
Cada Choro Profundo.

Aqui eu muito

Esqueço
-Do que passou,
Do que morreu,
Do que você amou-;
Aqui,Sujo,
Eu cresço.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Marie

No Eterno
Chão podes beber
O Absinto
Amargo do Sentimento,
Do Maldito Momento.

Marie,
Podre e querida,
Teu Sangue Gaulês
Brota de tua "boca";
Resultdo de
Nossa Hora Louca!

Tu não reclamaste nem um pouco,
querida;
Pelo gemido louco,
Pela Aberta Ferida.

No Eterno
Chão podes beber
O Absinto
Amargo do Sentimento,
Do Maldito Momento.

Tu não reclamaste nem um pouco,
querida;
Pelo gemido louco,
Pela Aberta Ferida.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

AAHH!Kanon Wakeshima!





Pão-Fé

Aqui eu deito
Para aquele que
Agora morre,
Já Tu,
Irmão,
Lambes minha necrose.

Se tu fosses
Realmente
O que dizes,
Relaxavas e sentia;
Sentia a gelada e escura
Lâmina que tornei
Fria.

É difícil
Para ti ver
tudo o que fiz,
não é,
Preferes ficar deitada no chão de giz,
agarrada ao Pão-Fé.