I
Entre o Vidro e o meu Cadáver há apenas uma fina Linha,Que Flutua no Espaço sem nada.
Ela,quando sensibilidade eu tinha,
Representava o meu enorme sentimento de Gratidão.
Em meus momentos de Insanidade,Eu via a Fada,
Querida e Cheia de Retidão.
Escuto o Som do Vento a meu Redor...
Envolve-me num Abraço de dar Pena e Admiração,
Deixa-me ainda Pior!
Não posso Continuar a cortar meu Coração?
Não posso agarrar as Patas do Açor?
II
Cheio de Saliva podre na boca descanso minha carcaça exausta...Se ao menos eu pudesse dizer o quanto a amei e
--No fundo--
Ainda amo.
De meus passos só o que tirei foi
Dor,
Toda aquela Soberba de "eu não estou errado"
Só me sobraram as Lágrimas.