quarta-feira, 19 de maio de 2010

Suspiro de um Dichter

Fontes Rubras crescem ao meu redor
D'Almas existe um pouco de líquido a derramar ainda,
Sei,podia ser Pior.

Muralhas de Vidro dançam um eterno penar sob o Beijo Fino,
Berrando que não podem mais me segurar...
Crendo,debruço-me sobre as partituras de meu amado violino.
Salivo a Culpa,grito meu choro e enxugo as lágrimas termais,
Então, do Beijo Ausente, arranco os Violáceos Sais.

Sereno,meu Cão olha-me arrastar o arco nas notas de Quatrocentto,
Largando no Éter um querido Vento
(Zéfiro torna-me Bento).