sábado, 20 de dezembro de 2008




Meu amor...

Gamo-Febe


Febe com um brilho doentio
se joga sobre você,
doce querida que sabe
que irá morrer.

A se imaginar com necroses
e nematódeos
estás com fantasmas
no lago lúgubre e frio;
com o pensamento gentio,
com a beleza de teu
louco Trio.

Chegas aqui,
morres aqui,
cortas-te aqui,
enlouqueces aqui,
enquanto o Gamo
ri.

Querida
linda-bela-calma,
por favor,
o que preciso dar-te para deixares com
que eu te torne
alva?

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Rosácea

Meus joelhos
já doem
de ficar prostrado
perante essa
divina rosácea;
E isso
de nada adiantou,
pois minhas
cianoses estão violáceas.
Um certo
dia começaram
as divinas obras
desse incomensurável
templo;
um local
que só serve para
deixar as
palavras ao vento.
Uma certa
falsa pedra
um dia disse-me que em tal
local eu
acalentaria minha
dor,
entretanto,
lá eu só esqueço
quem so'.
Oh,
Santo Deus,
por que eu
passo por
esse temor?
Por que
meu cárdio
saliva essa
dor?

sábado, 6 de dezembro de 2008


Aqui tu sentas e
olhas,
refletes e pensas
no
sarcástico e cruel momento de agora.

Falamos tanto
e no final para
o mesmo
maldito
limbo
havemos de ir,
padecendo a
vontade do
feto de Arquiteto,
do filho
crucificado certo.

Se para
Ele é facil deixarnos viver?,
Por que havemos de
padecer?