sábado, 15 de novembro de 2008

Violino2


Deitado frio
tu estás,
encejando
algo da criatura
antrópica
que não sabes
se amarás.

Docemente
as cordas
tu riscas,
ao passo
que com vinho
te delicias.

Há pouco
beijavas
Blavatsky,
agora
a podre
gorda pode ser
que lhe
mate.

sábado, 8 de novembro de 2008

Acordar


De longe
então vieste,
esquecendo o tempo
que de pseudodestreza te veste.

Foste para o longe há muito,
de modo que nem sequer lembravas de mim,
logo após seu poético,
perturbador e apaixonante
fim.


Crepúsculos e auroras incontáveis
eu pude ver,
sem você
nos braços para coser.
Não saia daqui respirar enquanto eu,
se não quiseres que até o Inferno eu te siga,
e depois algo sarcástico te diga.

Violino


Fadado ao puro salobre
sucesso nas trevas ficas,
apenas a esperar que possuas algo
de bom a vida sobre.

Não importa
se te acham melódico
-ou as vezes até gótico-,
continue na espleandorosa
noite,
do jeito que tu sempre foste.

Caucasiano nostálgico e belo,
esqueça o prado de vida ofegante,
talvez assim
um dia de novo
você cante.

Ó bela moça,
por que andas tão só?
Precisas da minha ajuda para ajudar
com teu nó?

Febe com seu brilho beija-te
de
modo inexorável e ineludível,
jeito tão místico que é
impossivel ser
crível.

Qual um fantasma tu viajas,
e para Ynys Wydryn beleza
guardas.

Cristal

Lembro ainda da nossa funesta valsa;
Do belo beijo,
Da querida mão que o pé calça.

Esqueça por favor o recado,
Do Tártaro amado,
Da Bio ceifada,
Sobre a descoberta cerrada.
Pode até ser que consigas,
Mesmo assim não esqueças,
Guarde a iatagã para outra hora;
Ainda não jogue
Su'alma fora.

De pálpebras fechadas já basta
o sufrágio do beneditino,
que as vezes revela teu lírio
fraco.
Quem diria,
seguraste mesmo o de Azazael braço?

O maldito conseguiu mesmo o Tártaro
levar para?
responda por mim e Cídya,
revele algo digno de "bília''.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

†Derramar†

Quando a chuva acabar olhe,Comtemple a hema que da escada escorre.Hum,eu sei, estás com medo,Assim só irás morrer cedo.Logo logo estarás junto a mim,Na Terra do Tormento-sem-Fim,Aonde um reles gemido parece um grito,Um choro escapa para o Infinito...Enxugue meus pulsos,por favor,Aqueles que cortei sem temor.Me ame uma vez mais!Pelas pteros da Potestade,Me dê a liberdade...Doce criança que chora na noite...Buscando fugir do açoite...Logo logo estarás junto a mim,Na Terra do Tormento-sem-Fim,Aonde um reles gemido parece um grito,Um choro escapa para o Infinito...Reze pra um dia dormires calma,Sem peso n'alma...Procure me amar uma vez de novo...Como se eu não estivesse morto...Logo logo estarás junto a mim,Na Terra do Tormento-sem-Fim,Aonde um reles gemido parece um grito,Um choro escapa para o Infinito...Querida,por favor apenas me ame,e enfie no meu coração uma athame.
†Rebento†Tento incessantementeMas a chuva lá fora só me lembra a hema derramada,As coronárias cortadas.Simples como rasgar uma folha,Assim podes tombar no Cosmo.Todos os dias seu cárdio frio É duramente testado;Eu sei:não percebes,Reles coitado.Pare de chorar na penumbra do quarto;Levante e pelo menos finja ser forte;Esqueça as malditas seringas,Achas que se morreres alguém ligará?Louco e burro no momento estás!É muito simples se agarrar a um cadafalso,Pior é erguer o céfalo e lutar,Então é isso que farás!mesmo que o sangue comece a derramar!Sua passagem pelo mundo será meteórica,não adianta gritar ou espernear,um dia seu coração irá sangrar.

domingo, 2 de novembro de 2008

Desejo

Revelo no mundo simples
belo,
te digo então,
antropo infame
o que quero.

Tal relevância
é ínfima comparada a mim,
um'alma que pode
ser comparadas as
de Azevim.

Rodeado de opúsculos
qual um bibliotecário conjeturando fico;
não quero que meu nome saibas,
nem minh'alma
conheças,
só que para Mandos
desças.